é como ver por outros olhos
não reconehcer o próprio rosto
adormecer sobre o gramado
bater a cabeça no estrado da cama
perceber que muitos anos haviam se passado
é sentir falta de tudo que era familiar
e desafiar o novo, sem pressa
é evitar o uso de promessas
estar lá para ver o tornado passar
é saber metade da história e inventar o resto
é usar como pretexto uma bússola quebrada
chegamos a um ponto em que os traços se quebrarão em vários pedaços
e os estilhaços podem causar alguns danos
eu quis a avidez de uma ventania desgovernada
mas ser lançado a um lugar ao qual eu não pertenço não estava nos planos
Um comentário:
que bons ventos lhe carreguem às novas jornadas. De precaução, leve para-quedas... ou não.
saudades.
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