sobre os recursos dos quais disponho
construo meu reino com a minha imaginação
a mente trabalha dia e noite, como se fosse em vão
em uma forma de viver somente de sonho
sobre o afeto que não direciono
os jogo para o ar, para quem quiser pegar
é triste vê-los caindo aso pedaços, aos mil estilhaços despedaçar
me faz reconhecer o engano
sobre as cascas que se formam em volta da alma
se tornam escudos muito vulneráveis
sequer sobrevivem a brisas suaves
sutis olhares de rejeição calma
sobre o problema da felicidade,
que está sempre aqui, e não aceitá-la
faz gestos, sinais, afim de ser notada
mas é tarde demais, é que arde demais a saudade
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