discuti sobre o futuro da humanidade enquanto sofria de verdade
por pequenos lapsos dos quais não tive controle, em nenhum momento sequer
experimentei a dor da anestesia, a ultima fantasia de um ser humano qualquer
eu, que nunca havia levantado bandeiras, lentifiquei meus movimentos
eu me rendi a qualuqer coisa, por não me achar digno de conflitos
não quero ser um mito para uma terra sem sentido
estive aqui por anos a fio me protegendo de ser vulnerável
mas como nunca foi estável assino aqui esse pergaminho
essa prisão invisível, eu não sou mais meu inimigo
Um comentário:
Não consegui entender o porquê desse título... imaginei q talvez o eu lírico teve essas sensação de anestesiado enqunto cortava o cabelo ou o corte de cabelo era como um renascer , algo novo...
Gostei do texto, me fez pensar!
rs
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