31.1.09

a marreta e o casulo

com um golpe só, curto e forte, desejo de vez acabar com essa palhaçada. Chega e enxergar embaçado o outro lado, legal é o vento que vem de fora. Assim que minhas mãos estiverem livres descascarei as fibras com minahs unhas e farei uma bagunça no meu velho abrigo, antes que alguém brigue comigo, correrei quilômetros em direções confusas. Dói em mim o golpe, dói em mim.

Por hora é mera projeção, adiantamento de esperanças, especulação exagerada.

Me vejo daqui há alguma respiração, com os pés sujos de barro e obcessão curada.

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