6.12.07

velha aurora

o termo certo é sempre aquele que foge pelas beiradas, escondido
segui o beco apoiado nas paredes, não me preocupei comigo
o céu mudou de cor, o céu mudou
se eu fechasse os olhos e enxergasse pelos olhos de outros
me desprendesse da sensatez, livre, de vez
blocos de gelo na minha frente, me impedindo de seguir
com uma colher de sobremesa abro caminho,hesitante...
conseguiria minha alma sair pelo auto falante?
uma vez alérgico, nunca mais robótico

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