26.8.07

o curso dos recursos

brilha célula sem fundamento, sua pele ainda brilha
seja pelo protetor solar ou pelo óleo que sorri por cima
medo de dormir porque o amanhã não é pleno
eu fico aqui sustentando o que condeno

envergam as costas sobre a cadeira de rodinhas, eu pedi demais, pedi como nunca pedira
enxerguei soluções e deixei problemas debaixo do tapete, reclamei por instantes e ajeitei o topete
não houve um dia em que eu rejeitasse o sentido natural das coisas
não faz sentido o fluxo, a corrente cheia de setas
eu admito, essas idéias estão bem velhas
contém rugas e tristeza sérias

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